Les coups d’État militaires ont secoué l’Afrique ces dernières années, suscitant des inquiétudes quant à l’instabilité politique dans la région. Les membres du Symposium de la Conférence épiscopale d’Afrique et de Madagascar (SCEAM) ont récemment pris la parole sur cette question brûlante et ont émis des recommandations essentielles pour promouvoir la paix au Sahel et en Afrique centrale.
Depuis août 2020, pas moins de sept coups d’État militaires ont eu lieu en Afrique, le dernier en date étant celui du 26 juillet au Niger, suivi de près par celui du Gabon le 30 août. Ces événements ont suscité des préoccupations majeures quant à la stabilité politique dans la région.
Dans une déclaration transmise au bureau de RECOWACERAO NEWS AGENCY, les évêques catholiques d’Afrique ont émis des recommandations cruciales pour faire face à cette situation préoccupante. Ils mettent en garde contre les interventions militaires, qu’ils estiment aggraver l’instabilité politique en Afrique.
Les évêques catholiques d’Afrique s’engagent à ne pas rester indifférents à ce qui se passe sur le continent. Ils appellent toutes les parties prenantes des pays touchés à se réunir et à s’engager dans un dialogue constructif pour trouver des solutions pacifiques aux conflits en cours. Leur déclaration de trois pages, datée du 7 septembre, encourage toutes les parties belligérantes à envisager la médiation et à promouvoir la réconciliation, favorisant ainsi la compréhension et la guérison au sein de leurs populations.
Les évêques catholiques d’Afrique appellent également l’Union africaine (UA) à jouer un rôle de médiation actif et à fournir les ressources nécessaires pour faciliter la résolution pacifique des conflits dans les pays africains touchés par les coups d’État. Cette démarche montre l’importance accordée à la diplomatie régionale et internationale pour résoudre ces crises.
Un appel à la prière est également lancé aux chrétiens d’Afrique et des îles environnantes. Les évêques encouragent les fidèles à intensifier leurs prières pour mettre fin aux conflits et pour le retour de la paix dans les régions déchirées par la guerre.
Dans leur déclaration du 7 septembre, signée par le président du SCEAM, le cardinal Fridolin Besungu Ambongo, les évêques catholiques d’Afrique observent que les coups d’État en cours partagent une motivation commune : mettre fin à la prévarication et à la corruption qui ont prévalu sous les régimes renversés, souvent sous le prétexte d’une démocratie censée apporter la prospérité aux pays africains.
Les évêques catholiques d’Afrique appellent enfin l’Union africaine à encourager l’échange d’idées et de ressources entre ses États membres, afin de prévenir tout enfermement dans des alignements idéologiques rigides qui pourraient entraver les efforts de résolution pacifique des conflits.
En conclusion, les évêques catholiques d’Afrique s’expriment avec fermeté en faveur de la paix, de la réconciliation et de la médiation dans un contexte de coups d’État en Afrique. Leur appel à l’action, à la prière et à la diplomatie régionale souligne l’urgence de mettre fin à l’instabilité politique qui continue de menacer la stabilité du continent africain.
Os golpes militares abalaram África nos últimos anos, levantando preocupações sobre a instabilidade política na região. Os membros do Simpósio da Conferência Episcopal de África e Madagáscar (SECAM) falaram recentemente sobre esta questão candente e emitiram recomendações importantes para promover a paz no Sahel e na África Central.
Desde Agosto de 2020, ocorreram nada menos que sete golpes militares em África, sendo o último o de 26 de Julho no Níger, seguido de perto pelo do Gabão em 30 de Agosto. Estes acontecimentos suscitaram grandes preocupações sobre a estabilidade política na região.
Numa declaração enviada ao escritório da AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA RECOWACERAO, os Bispos Católicos de África emitiram recomendações cruciais para enfrentar esta situação preocupante. Alertam contra intervenções militares, que acreditam que irão agravar a instabilidade política em África.
Os bispos católicos de África comprometem-se a não permanecer indiferentes ao que está a acontecer no continente. Apelam a todas as partes interessadas nos países afectados para que se unam e se envolvam num diálogo construtivo para encontrar soluções pacíficas para os conflitos em curso. A sua declaração de três páginas, datada de 7 de Setembro, incentiva todas as partes em conflito a considerarem a mediação e a promoverem a reconciliação, promovendo assim a compreensão e a cura entre as suas populações.
Os Bispos Católicos em África também apelam à União Africana (UA) para que desempenhe um papel activo de mediação e forneça os recursos necessários para facilitar a resolução pacífica dos conflitos nos países africanos afectados pelos golpes de estado. Esta abordagem mostra a importância dada à diplomacia regional e internacional para resolver estas crises.
Um apelo à oração também é feito aos cristãos em África e nas ilhas vizinhas. Os bispos encorajam os fiéis a intensificar as suas orações pelo fim dos conflitos e pelo regresso da paz nas regiões dilaceradas pela guerra.
Na sua declaração de 7 de Setembro, assinada pelo Presidente do SECAM, Cardeal Fridolin Besungu Ambongo, os Bispos Católicos de África observam que os golpes em curso partilham uma motivação comum: pôr fim à prevaricação e à corrupção que prevaleceram sob regimes derrubados, muitas vezes sob o pretexto de democracia que deveria trazer prosperidade aos países africanos.
Finalmente, os Bispos Católicos de África apelam à União Africana para que incentive o intercâmbio de ideias e recursos entre os seus Estados-Membros, a fim de evitar qualquer confinamento em alinhamentos ideológicos rígidos que possam dificultar os esforços para resolver conflitos de forma pacífica.
Em conclusão, os Bispos Católicos de África manifestam-se fortemente a favor da paz, da reconciliação e da mediação no contexto dos golpes de estado em África. O seu apelo à acção, oração e diplomacia regional sublinha a urgência de acabar com a instabilidade política que continua a ameaçar a estabilidade do continente africano.
Military coups have rocked Africa in recent years, raising concerns about political instability in the region. Members of the Symposium of the Episcopal Conference of Africa and Madagascar (SECAM) recently spoke on this burning issue and issued key recommendations to promote peace in the Sahel and Central Africa.
Since August 2020, no less than seven military coups have taken place in Africa, the latest being that of July 26 in Niger, followed closely by that of Gabon on August 30. These events have raised major concerns about political stability in the region.
In a statement forwarded to the office of RECOWACERAO NEWS AGENCY, the Catholic Bishops of Africa issued crucial recommendations to address this worrying situation. They warn against military interventions, which they believe will worsen political instability in Africa.
The Catholic bishops of Africa pledge not to remain indifferent to what is happening on the continent. They call on all stakeholders in affected countries to come together and engage in constructive dialogue to find peaceful solutions to ongoing conflicts. Their three-page statement, dated September 7, encourages all warring parties to consider mediation and promote reconciliation, thereby promoting understanding and healing among their populations.
The Catholic Bishops in Africa also call on the African Union (AU) to play an active mediation role and provide the necessary resources to facilitate the peaceful resolution of conflicts in African countries affected by the coups. This approach shows the importance given to regional and international diplomacy to resolve these crises.
A call to prayer is also made to Christians in Africa and the surrounding islands. The bishops encourage the faithful to intensify their prayers for an end to the conflicts and for the return of peace in the regions torn by war.
In their September 7 statement, signed by SECAM President Cardinal Fridolin Besungu Ambongo, the Catholic Bishops of Africa observe that the ongoing coups share a common motivation: to put an end to the prevarication and corruption that prevailed under overthrown regimes, often under the pretext of democracy supposed to bring prosperity to African countries.
Finally, the Catholic Bishops of Africa call on the African Union to encourage the exchange of ideas and resources between its Member States, in order to prevent any confinement in rigid ideological alignments which could hinder efforts to resolve conflicts peacefully.
In conclusion, the Catholic Bishops of Africa speak out strongly in favor of peace, reconciliation and mediation in the context of coups in Africa. Their call for action, prayer and regional diplomacy underscores the urgency of ending the political instability that continues to threaten the stability of the African continent.
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