Aos 66 anos, o bispo Pedro Zilli, bispo de Bafatá, diocese da Guiné-Bissau central, faleceu na quarta-feira, 31 de março.
Segundo a Rádio Sol Mansi – mídia católica fundada pelas Missões Estrangeiras de Milão (Pime) da qual o bispo Zilli fazia parte – o prelado brasileiro sucumbiu a uma infecção do Covid-19, da qual sofria há três semanas.
Horas depois da sua morte, o administrador apostólico da diocese de Bissau, capital deste país da África Ocidental de língua portuguesa, Dom José Lampra Cá, deu testemunho a este missionário. «D. Pedro Zilli foi um homem de bom coração», assegurou acrescentando que a sua vida deve ser um exemplo para todos. Para D. Lampra Cá, a morte é como um dom, porque “desde o seu baptismo até à ordenação sacerdotal e ao episcopado“ o bispo “não é o dono da sua vida”.
O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, apresentou as suas condolências à Igreja e às pessoas próximas do falecido. Segundo ele, o bispo Zilli sempre foi movido pela ação pela reconciliação nacional entre os guineenses e pelo diálogo inter-religioso, que tanto prezou.
Por sua vez, a comunidade islâmica expressou sua tristeza. Abubacar Djaló, seu representante, considerou que o bispo de Bafatá é uma referência para muitas pessoas e tem estado ao lado da comunidade islâmica através da União Inter-religiosa.
Até à data do seu falecimento, o Bispo de Bafatá foi também Presidente do Conselho de Administração da Radio Sol Mansi (RSM) e da Caritas Guiné-Bissau.
Dele também deu testemunho o superior do Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras de Milão (Pime), na Guiné-Bissau, Pe. Davide Sciocco.
“Foi um grande missionário que saiu do Brasil ainda jovem”, explicou em particular.
Pedro Zilli nasceu em 7 de outubro de 1954, e fez os votos no Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras de Milão (Pime) em 6 de julho de 1984. Recebeu a ordenação sacerdotal em 5 de janeiro de 1985, sendo enviado logo depois à Guiné- Bissau, onde se tornou vigário paroquial da missão de Bafatá.
Dom Zilli foi o primeiro bispo da diocese de Bafatá.
L’AGENCE DE PRESSE RECOWACERAO, RECONA rapporte que Mgr Pedro Zilli, évêque de Bafatá, dans le centre de la Guinée-Bissau, est décédé mercredi 31 mars d’une infection au Covid-19.
À 66 ans, Mgr Pedro Zilli, évêque de Bafatá, diocèse du centre de la Guinée-Bissau, est décédé le mercredi 31 mars.
Selon Radio Sol Mansi – un média catholique fondé par les Missions étrangères de Milan (Pime) dont Mgr Zilli était membre – le prélat brésilien a succombé à une infection au Covid-19 dont il souffrait depuis trois semaines.
Quelques heures après sa mort, l’administrateur apostolique du diocèse de Bissau, la capitale de ce pays lusophone d’Afrique de l’Ouest, Mgr José Lampra Cá, a rendu témoignage à ce missionnaire. “Mgr Pedro Zilli était un homme de bon cœur”, a-t-il assuré en ajoutant que sa vie devait être un exemple pour tous. Pour Mgr Lampra Cá, la mort est comme un don, car “de son baptême jusqu’à son ordination sacerdotale et son épiscopat” l’évêque “n’est pas le propriétaire de sa vie”.
Le Président de la République de Guinée-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, a présenté ses condoléances à l’Église et aux proches du défunt. Selon lui, Mgr Zilli a toujours été motivé par l’action pour la réconciliation nationale entre les Bissau-Guinéens et pour le dialogue interconfessionnel, qu’il chérissait tant.
De son côté, la communauté islamique a exprimé sa tristesse. Abubacar Djaló, son représentant, a estimé que l’évêque de Bafatá est une référence pour de nombreuses personnes et a été aux côtés de la communauté islamique à travers l’Union interconfessionnelle.
Jusqu’à la date de sa mort, l’évêque de Bafatá était également président du conseil d’administration de Radio Sol Mansi (RSM) et de Caritas Guinée-Bissau.
Le supérieur de l’Institut pontifical pour les missions étrangères de Milan (Pime) en Guinée-Bissau, le père Davide Sciocco, en a également témoigné.
«C’était un grand missionnaire qui a quitté le Brésil quand il était encore jeune», a-t-il expliqué en particulier.
Pedro Zilli est né le 7 octobre 1954 et a prononcé ses vœux à l’Institut pontifical pour les missions étrangères de Milan (Pime) le 6 juillet 1984. Il a reçu l’ordination sacerdotale le 5 janvier 1985 et a été envoyé peu après en Guinée. Bissau, où il est devenu vicaire de la paroisse de la mission de Bafatá.
Mgr Zilli a été le premier évêque du diocèse de Bafatá.
RECOWACERAO NEWS AGENCY, RECONA reports that Bishop Pedro Zilli, bishop of Bafatá, in central Guinea-Bissau, has died last Wednesday, March 31 from a Covid-19 infection.
At 66, Bishop Pedro Zilli, bishop of Bafatá, diocese of central Guinea-Bissau, died on Wednesday, March 31.
According to Radio Sol Mansi – a Catholic media founded by the Foreign Missions of Milan (Pime) of which Bishop Zilli was a member – the Brazilian prelate succumbed to a Covid-19 infection from which he had been suffering for three weeks.
Hours after his death, the apostolic administrator of the diocese of Bissau, the capital of this Portuguese-speaking West African country, Bishop José Lampra Cá, bore witness to this missionary. “Bishop Pedro Zilli was a man with a good heart”, he assured adding that his life should be an example for all. For Bishop Lampra Cá, death is like a gift, because “from his baptism until his priestly ordination and his episcopate” the bishop “is not the owner of his life”.
The President of the Republic of Guinea-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, offered his condolences to the Church and to those close to the deceased. According to him, Bishop Zilli has always been driven by action for national reconciliation between Bissau-Guineans and for the interfaith dialogue, he cherished so much.
For its part, the Islamic community has expressed its sadness. Abubacar Djaló, his representative, considered that the bishop of Bafatá is a reference for many people and has been alongside the Islamic community through the Interfaith Union.
Until the date of his death, the Bishop of Bafatá was also Chairman of the Board of Radio Sol Mansi (RSM) and Caritas Guinea-Bissau.
The superior of the Pontifical Institute for Foreign Missions of Milan (Pime) in Guinea-Bissau, Father Davide Sciocco, also bore witness to him.
“He was a great missionary who left Brazil when he was still young,” he explained in particular.
Pedro Zilli was born on October 7, 1954, and made his vows at the Pontifical Institute for Foreign Missions in Milan (Pime) on July 6, 1984. He received priestly ordination on January 5, 1985, and was sent soon after in Guinea-Bissau, where he became parish vicar of the mission of Bafatá.
Bishop Zilli was the first bishop of the diocese of Bafatá.
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