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Alors que le Synode sur la synodalité de Rome entame sa dernière semaine avec un calendrier modifié, tous les regards sont tournés vers la très attendue « Lettre au Peuple de Dieu » attendue samedi soir.

La tradition selon laquelle le synode rédige une telle lettre – ou produit un document ou un message similaire aux fidèles – est loin d’être nouvelle. Cependant, le document de cette année vise un nouveau tournant, du moins dans la manière dont il est réalisé : contrairement au document de synthèse dont l’approbation est prévue à la fin du synode, cette missive sert de boussole, indiquant la voie pour le chemin synodal.

Comme l’a dit Paolo Ruffini, préfet du Dicastère pour la Communication, si le résumé est « transitoire », la lettre doit illustrer la trajectoire synodale souhaitée, englobant des sujets majeurs tels que la paix, la migration et l’alignement avec le pape et le magistère papal, discutés avec véhémence. au cours de la dernière semaine de discussions.

Le cardinal jésuite Jean-Claude Hollerich, rapporteur général du synode, a déjà esquissé une « feuille de route » pour la prochaine phase du synode dans son discours d’ouverture. Diverses propositions doivent être rassemblées, même s’il n’est pas clair si de nouvelles étapes continentales ou locales suivront.

La volonté du secrétariat général du synode semble être d’avoir une présence solide et omniprésente dans les processus. Tout dépendra donc de ce que le secrétariat demandera aux instances régionales et continentales.

L’ORDRE DU JOUR DE CETTE SEMAINE

Les discussions débuteront dans les petits cercles le 23 octobre après la messe et la réflexion théologique. Après l’examen et le vote de la lettre, une pause de réflexion s’ensuit jusqu’au 24 octobre, avec la réunion de la commission du rapport de synthèse dans l’après-midi. Le 25 octobre, la congrégation générale se réunit pour examiner le rapport de synthèse remis par le rapporteur général, suivi d’un discours ouvert dans l’après-midi et d’un chapelet dans les jardins du Vatican.

Les amendements au rapport de synthèse sont délibérés le 26 octobre en cercles plus restreints, et la prochaine phase du processus synodal est discutée en congrégation générale dans l’après-midi. Après une pause le 27 octobre, le document est examiné dans la salle le 28 octobre, matin et après-midi, avant son approbation, qui se termine par le Te Deum.

DÉLIBÉRATIONS THÉOLOGIQUES

Alors que le synode touche à sa fin, l’appel du pape à la confidentialité maintient les débats en grande partie internes, mais manque de solutions pratiques à des questions vitales telles que la diminution des vocations ou la foi chancelante, même dans les pays traditionnellement catholiques. Le synode du 20 octobre a accueilli le deuxième des deux événements à la basilique Saint-Pierre, intitulé « Sans préjudice de la primauté de la chaire de Pierre : l’exercice du ministère pétrinien dans une Église synodale », explorant l’équilibre entre la primauté papale et La réforme de l’Église dans un contexte synodal.

Modéré par le Père Dario Vitali et comprenant des discussions de théologiens, dont le Père Leonardo Pelonara et le Père Luca Massari, l’événement a disséqué la relation entre la primauté, la collégialité et la dissidence potentielle à l’égard des décisions papales. Le discours a également évoqué les efforts du pape François pour renforcer les conférences épiscopales et a affirmé que la réception des documents papaux n’est pas simplement passive mais un appel aux laïcs à s’engager et à discerner, les évêques supervisant le processus pour éviter la division.

Rosalba Manes, professeur du Nouveau Testament, s’est penchée sur le récit de l’Évangile de la Cène de Jean, soulignant les leçons de servitude et de leadership qu’il contient pour les apôtres des temps modernes, les exhortant à imiter les exemples d’altruisme et de protection envers les autres de Jésus et de Pierre.

PRÉPARER LE TERRAIN POUR LA SEMAINE — ET L’ANNÉE À VENIR

Le thème de la primauté papale sera sans aucun doute un élément essentiel des discussions synodales et influencera le document final. Le débat oscille entre ceux qui voudraient changer les structures de l’Église – en appliquant diverses idées – et ceux qui prônent le rôle central du pape.

Peu importe où pointe l’aiguille de la boussole, cette session synodale préparera sans aucun doute le terrain pour le rassemblement de 2024.



À medida que o Sínodo sobre a Sinodalidade em Roma se inicia na sua última semana com um calendário alterado, todos os olhos estão voltados para a antecipada “Carta ao Povo de Deus”, esperada para sábado à noite.

A tradição do Sínodo escrever tal carta – ou produzir um documento ou mensagem semelhante aos fiéis – está longe de ser nova. No entanto, o documento deste ano pretende uma nova reviravolta, pelo menos na forma como é realizado: ao contrário do documento de resumo previsto para aprovação no final do Sínodo, esta missiva serve como uma bússola, apontando o caminho para o caminho sinodal.

Como disse Paolo Ruffini, prefeito do Dicastério para a Comunicação, se o resumo for “transitório”, a carta deve ilustrar a trajetória sinodal desejada, abrangendo temas importantes como paz, migração e alinhamento com o papa e o magistério papal, discutidos com veemência. na última semana de discussões.

O cardeal jesuíta Jean-Claude Hollerich, relator geral do Sínodo, já delineou um “roteiro” para a próxima fase do Sínodo no seu discurso de abertura. Várias propostas deverão ser reunidas, embora não esteja claro se novas etapas continentais ou outras etapas locais se seguirão.

A vontade da secretaria geral do Sínodo parece ser ter uma presença sólida e penetrante nos processos. Portanto, tudo dependerá do que o secretariado solicitar aos órgãos regionais e continentais.

AGENDA DESTA SEMANA

As discussões começarão nos círculos menores no dia 23 de outubro, após a missa e a reflexão teológica. Após análise e votação da carta, segue-se uma pausa para reflexão até 24 de outubro, com reunião da comissão do relatório sumário à tarde. No dia 25 de outubro, a congregação geral se reúne para revisar o esboço do relatório resumido entregue pelo relator geral, seguido de um discurso aberto à tarde e de um rosário nos Jardins do Vaticano.

As alterações ao relatório de síntese são deliberadas em 26 de outubro em círculos menores, e a próxima fase do processo sinodal é discutida na congregação geral à tarde. Após uma pausa no dia 27 de outubro, o documento é revisado na sala no dia 28 de outubro, pela manhã e à tarde, antes da aprovação, concluindo com o Te Deum.

DELIBERAÇÕES TEOLÓGICAS

À medida que o Sínodo se aproxima da conclusão, o apelo do Papa à confidencialidade mantém os debates em grande parte internos, mas sem soluções práticas para questões vitais como a diminuição das vocações ou a fé vacilante, mesmo em nações tradicionalmente católicas. O sínodo de 20 de outubro sediou o segundo de dois eventos na Basílica de São Pedro, intitulado “Sem Preconceito à Primazia da Cátedra de Pedro: O Exercício do Ministério Petrino em uma Igreja Sinodal”, explorando o equilíbrio entre a primazia papal e Reforma da Igreja num contexto sinodal.

Moderado pelo Padre Dario Vitali e apresentando discussões de teólogos, incluindo o Padre Leonardo Pelonara e o Padre Luca Massari, o evento dissecou a relação entre primazia, colegialidade e potencial dissidência em relação às decisões papais. O discurso também abordou o esforço do Papa Francisco para reforçar as conferências episcopais e afirmou que a recepção dos documentos papais não é meramente passiva, mas um apelo aos leigos para se envolverem e discernirem, com os bispos a supervisionarem o processo para evitar divisões.

Rosalba Manes, professora de Novo Testamento, mergulhou na narrativa do Evangelho da Última Ceia de João, enfatizando as lições de servidão e liderança que ela contém para os apóstolos modernos, instando-os a imitar os exemplos de altruísmo e proteção de Jesus e Pedro para com os outros.

PREPARANDO O CENÁRIO PARA A SEMANA – E PARA O PRÓXIMO ANO

O tema da primazia papal será, sem dúvida, um tema central da discussão sinodal e influenciará o documento final. O debate oscila entre aqueles que gostariam de mudar as estruturas da Igreja – aplicando uma variedade de ideias – e aqueles que defendem o papel central do papa.

Independentemente de para onde a agulha da bússola apontar, esta sessão sinodal irá, sem dúvida, preparar o terreno para a reunião de 2024.



As the Synod on Synodality in Rome launches into its final week with a changed calendar, all eyes are on the anticipated “Letter to the People of God” expected on Saturday evening.

The tradition of the synod writing such a letter — or producing a similar document or message to the faithful — is far from new. However, the document this year aims for a fresh twist, at least in how it is brought about: Unlike the summary document slated for approval at the end of the synod, this missive serves as a compass, pointing the way for the synodal journey.

As Paolo Ruffini, prefect of the Dicastery for Communication, put it if the summary is “transitional,” the letter should illustrate the desired synodal trajectory, encompassing major topics such as peace, migration, and alignment with the pope and papal magisterium, discussed vehemently in the last week of discussions.

Jesuit Cardinal Jean-Claude Hollerich, the synod’s general relator, already outlined a “road map” for the synod’s next phase in his opening speech. Various proposals are to be gathered, though it’s unclear if new continental or other local stages will follow.

The will of the general secretariat of the synod seems to be to have a solid and pervasive presence in the processes. Therefore, everything will depend on what the secretariat requests from the regional and continental bodies.

THIS WEEK’S AGENDA

Discussions will commence in the smaller circles on Oct. 23 after Mass and theological reflection. After a review and vote on the letter, a reflective break follows until October 24, with the summary report commission meeting in the afternoon. On October 25, the general congregation meets to review the summary report outline delivered by the general rapporteur, followed by open discourse in the afternoon and a rosary in the Vatican Gardens.

Amendments to the synthesis report are deliberated on Oct. 26 in smaller circles, and the next synodal process phase is discussed in the general congregation in the afternoon. Following a break on October 27, the document is reviewed in the hall on Oct. 28, morning and afternoon, prior to approval, concluding with the Te Deum.

THEOLOGICAL DELIBERATIONS

As the synod nears conclusion, the pope’s call for confidentiality keeps debates largely internal yet lacking practical solutions to vital issues like dwindling vocations or faltering faith, even in traditionally Catholic nations. The synod on Oct. 20 hosted the second of two events at St. Peter’s Basilica, titled “Without Prejudice to the Primacy of the Chair of Peter: The Exercise of the Petrine Ministry in a Synodal Church,” exploring the balance between papal primacy and Church reform in a synodal context.

Moderated by Father Dario Vitali and featuring discussions by theologians including Father Leonardo Pelonara and Father Luca Massari, the event dissected the relationship between primacy, collegiality, and potential dissent toward papal decisions. The discourse also touched on Pope Francis’ endeavor to bolster episcopal conferences and claimed that a papal documents’ reception isn’t merely passive but a call for the laity to engage and discern, with bishops overseeing the process to avoid division.

Rosalba Manes, a New Testament professor, delved into the Gospel of John’s Last Supper narrative, emphasizing the servitude and leadership lessons it holds for modern-day apostles, urging them to emulate Jesus and Peter’s examples of selflessness and protection toward others.

SETTING THE STAGE FOR THE WEEK — AND THE COMING YEAR

The theme of papal primacy will undoubtedly be a synod discussion staple and will influence the final document. The debate oscillates between those who would like to change the structures of the Church — applying a variety of ideas — and those advocating for the pope’s central role.

Regardless of where the compass needle points, this synod session will undoubtedly set the stage for 2024’s gathering.

Rev. Fr. George Nwachukwu